O nome deste percurso pedestre deve-se à “Escola de Frades" que existiu outrora na Serra de Santo António, mas é a riqueza geológica, cultural e paisagística ao longo dos quase 11km de extensão que fazem valer a caminhada de quase 4 horas.
O percurso tem início junto ao Bajouco, uma depressão natural na rocha criada pela acumulação das águas das chuvas, num trilho acompanhado por muros de pedra, marouços, olivais e pastos até desaguar na estrada principal. Aqui podem observar-se várias estruturas de apoio à atividade agrícola como eiras, pias de bagaço e as alpendroadas, estruturas construídas para guardar os carros de bois e os utensílios agrícolas.
Dali inicia-se uma subida em direção ao Casal. Pelo caminho é possível ver algumas das mais antigas casas da serra e o rasto deixado pelos carros de bois que por aqui passaram durante muitos anos carregados de pedra das pedreiras da região. Já no Casal pode-se observar uma dolina, depressão rochosa e, mais acima, vários poços.
Alcançado o ponto mais elevado da serra pode contemplar-se o Polje de Minde – Mar de Minde, uma área húmida com classificação Ramsar, o planalto de São Mamede e a Serra D’Aire. Daqui inicia-se o caminho para sul, descendo por trilhos entre muros, onde se pode observar a vasta obra que o homem foi construindo por aqui ao longo dos anos.
Nota: Sensivelmente a meio do percurso existe uma variante – PR5.1 –, com uma extensão de 700 metros, aproximadamente, que permite voltar ao ponto de partida. Este percurso tem ainda ligações à PR6 ACN – Rota dos Arrifes e à PR10 ACN – Rota de Minde. Ambas ligações começam no parque de merendas existente a 8,4km do início do percurso.
ROTA
Início e fim: Pia do Bajouco, Alcanena.
Coordenadas: 39.514055, -8.717194
Épocas aconselhadas: Todo o ano.
CONTACTOS ÚTEIS
CMA - Divisão de Cultura Turismo e Valorização do Património: 249 889 114
GNR (Alcanena): 249 882 385
Bombeiros Voluntários de Alcanena: 249 887 200
NOTA Os caminhos dos percursos e a sinalética dos mesmos estão sujeitos ao desgaste provocado por vários fatores. Por prudência, a iNature recomenda o contacto com as entidades responsáveis pelos percursos para apurar o estado de conservação dos caminhos e da sinalética. Uma caminhada agradável começa na segurança da mesma.