O Parque Natural das Serras d’Aire e Candeeiros distingue-se pela sua natureza calcária,uma marca geológica distinta que foi um dos fatores fundamentais para a sua classificação em 1979.
Devidp à porosidade da pedra, a água das chuvas infiltra-se no solo dando origem a habitats curiosos tanto à superfície como no subsolo, que influenciam toda a morfologia, a fauna e a flora da região, e humanização do território.
O Parque Natural tem uma área de 38.392,91 hectares e altitudes que podem atingir os 200 metros, sobertudo em regiões dos concelhos de Leiria, Rio Maior, Torres Novas e Tomar, aproximadamente a 30 km do litoral.
Boa parte da área do Parque está sob o Maciço Calcário Estremenho, uma unidade geomorfológica compreendida pela Serra de Aire, Serra dos Candeeiros e Planalto de Santo António, que está localizado entre os vales de Mendiga-Alvados e Mira de Aire-Minde.
Nestas regiões, a erosão cársica - corrosão do calcário pela água e pelo vento - origem a formações muito características, como os poljes, os campos de lapiás, as lapas e os algares, e uvalas e dolinas, tornando-se um destino ideal para geólogos e espeleólogos.
O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros está localizado a cerca de 100 km a norte de Lisboa. Saiba qual o melhor caminho para lá chegar.
É aqui, nesta região, que existe o maior número e as maiores grutas de Portugal. de grutas em Portugal. Entre outras, destaque para as Grutas do Almonda, um santuário nacional da espeleologia e um retrato do território do Maciço Calcário Estremenho, e para as Grutas de MIra de Aire, as maiores grutas turísticas de Portugal. É possível visitar 600 dos seus mais de 11 mil metros de extensão.
Além destas, é também possível visitar as Grutas da Moeda. Além das galerias subterrâneas, ambas grutas possuem centros interpretativos e salas de exposição que são autênticos centros de conhecimento da geologia da região.
Voltanto à superfície, este território brinda os visitantes com outro fenómeno raro, as Salinas Naturais de Rip Maior. Só a natureza pode explicar como existe água salgada a mais de 30km de distãncia do mar. Vale a pena ver.
Como também vale a pena ver os vestígios do período jurássico desta região que é a mais rica em fósseis e pegadas de dinossáuros. Entre eles, na Serra de Aire, está o maior trilho de pegadas de dinossáuros saurópodes do mundo, um registo fóssil do período jurássico com 175 milhões de anos, que pode e deve ser visitado no Monumento Natural das Pegadas de Dinossaurios de Ourém-Torres Novas.
Entre grutas, dinossauros, salinas e outros monumento naturais, alaboramos um guia para ajudar a planear a sua visitia. Conheça-o aqui.
a ausência de recursos hídricos à superfície tornam a paisagem desta região seca, propiciando, no entanto, um espetáculo surpreendente de falhas, escarpas e afloramentos rochosos, que contrastam com a pequenez da dimensão humana.
Dadas tais caracterítsicas, as átvores predominantes desta Área Classificada são o carvalho-cerquinho (Quercus faginea), a azinheira (Quercus rotundifolia), o sobreiro (Quercus suber) e a oliveira (Olea europaea).
É também uma regãp muito rica em plantas aromáticas e orquídeas selvagens, flores que entre a primavera e overão sarapintam a paisagens com cores vivas e alegres.
Na fauna, destaque para aves como a gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax), que nidifica na região, o bufo-real (Bubo bibo) e outras aves de rapina.
Todavia, e como revela o símbolo deste Parque Natural rico em ambientes cavernícolas, os morcegos são o animal mais importante deste território onde estão identificadas 18 espécies. Para compreender e conhecer melhor a relação destes animais notívagos com este território, recomenda-se uma visita ao Centro Ciência Viva de Alviela – Carsoscópio, em Louriceira, no concelho de Alcanena.
Fonte iNature | Fotos iNature, Kitato. Julho 2024.
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INSPIRE-SE!
Um parque jurássico com um misterioso mundo subterrâneo, lagos gigantes e salinas onde não há mar.